sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Remuneração

Segundo o Dicionário Aurélio, remunerar é :।
[Do lat। remunerare।] V. t. d. 1. Dar remuneração ou prêmio a; premiar, recompensar, galardoar, gratificar: 2. Pagar salários, honorários, rendas, etc., a; satisfazer, gratificar.

Para o autor Sergio Pinto Martins: “Remuneração é o conjunto de retribuições recebidas habitualmente pelo empregado pela prestação de serviços, seja em dinheiro ou em utilidade, provenientes do empregador ou de terceiros, mas decorrentes do contrato de trabalho, de modओ a satisfazer suas necessidades básicas e de sua família”.
Alguns técnicos tendem a classificar separadamente o salário da remuneração; sendo a remuneração genérica e o salário específico. Embora o salário possa se apresentar entre várias figuras, distingue da remuneração pela diversidade que esta se apresenta. Como veremos a remuneração é formada por dois grupos de salários, onde o salário fixo esta relacionado a uma legislação que a constitui e o salário variável dependente da relação de trabalho e da continuidade.

Salário Fixo: é o valor devido pelo empregador, já definido em contrato de trabalho, não dependendo de circunstâncias alheias, vinculado apenas à presença do empregado no trabalho, podendo se apresentar através de diversas formas:

a - salário-base: também chamado de salário contratual, é pago diretamente pelo empregador e utilizado normalmente como base para os cálculos das ;

b - salário mínimo: fixado por lei, valor mínimo a ser recebido pelo empregado com jornada mensal de 220hs, corrigido anualmente pelo governo;

c - piso salarial: valor determinado pela categoria do empregado ou atividade econômica da empresa; previsto em dissídio, norma ou acordo coletivo (sindicato);

d - salário profissional: exclusivo para as categoria dos profissionais liberais: médicos, advogados, engenheiros, dentistas, etc। instituído pela legislação que regulamenta a profissão.

e - salário normativo: valor determinado pela categoria do empregado ou atividade econômica da empresa; previsto em dissídio, norma ou acordo coletivo (sindicato);

f - salário líquido: valor a ser recebido pelo empregado após os cálculos legais das verbas trabalhistas devidas: folha de pagamento, rescisão, férias, décimo terceiro; e os respectivos descontos: irrf, inss, contribuição sindical, vale refeição, vale transporte, etc।

g - salário bruto: valor que se apresenta nos cálculos legais antes da redução dos encargos e descontos devidos: folha de pagamento, rescisão, férias, décimo terceiro।

Salário Variável: é uma retribuição fornecida pelo empregador; em dinheiro ou in natura, podendo ocorrer em previsão contratual ou pela pratica habitualmente adotada, podendo ser em percentagem, meta, prêmio, comissão, etc। A Constituição Federal garante àqueles que recebem exclusivamente o salário variável, remuneração nunca inferior ao mínimo - inciso VII, art. 7º.

Pontos importantes a serem considerados:
- o processo de recompensar pessoas.
- conceito de remuneração.
- diferenciar os conceitos:
Pagamento, Salário, Vencimentos, Subsídios e Provento
- os componentes da remuneração.
- recompensas financeiras e não financeiras.
- tipos e significado do salário.
- composição salarial
- desenho do sistema de remuneração.
- administração de salários.
- avaliação e classificação de cargos.
- métodos de avaliação e classificação dos cargos.
- pesquisa salarial.
- política salarial।

Para Saber Mais:


Remuneração. Disponível em:
http://www.professortrabalhista.adv.br/Remunera%C3%A7%C3%A3o/remunera%C3%A7%C3%A3o%20index.htm
DJI índice fundamento do direito. [dicionário on line ] Disponível em:
http://www.dji.com.br/trabalhista/remuneracao_do_empregado.htm
HIPOLITO, J.A.M – Remuneração por competências. Disponível em:
http://74.125.93.132/search?q=cache:UHo83lMYh8UJ:www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n3_setembro_2002/gestao1_remuneracao_por_competencias.pdf+Remuneracao&cd=6&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
PENNA. G. Recompensa a altura. Revista Você SA. Ed 127. Disponível em:
http://vocesa.abril.com.br/edicoes/0127/aberto/materia/mt_412740.shtml
Remuneração e Benefícios da empresa 3M. disponível em:
http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/3MCareers/Home/WorkingAt3M/Two/
vários artigos sobre remuneração. Site RH Portal. Disponível em:
http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?ArtCat=7



Ética Corporativa

Na atualidade, falar sobre ética é um grande desafio. Quem nunca sentiu arrepios ao saber de assassinatos envolvendo pais e filhos, filho e mãe, neto e avó? Quem nunca se espantou com as crescentes desigualdades econômicas e o esforço das partes.


Na atualidade, falar sobre ética é um grande desafio। Quem nunca sentiu arrepios ao saber de assassinatos envolvendo pais e filhos, filho e mãe, neto e avó? Quem nunca se espantou com as crescentes desigualdades econômicas e o esforço das partes interessadas para que essas desigualdades permaneçam? Realmente é muito difícil falar sobre limites, direitos e deveres, respeito ao cidadão e respeito às leis, quando estamos diante de uma verdadeira “Sodoma e Gomorra”, numa espécie de “lei do vale-tudo” e “doa a quem doer”.


Exercitar o individualismo está cada vez mais na moda. Estamos caminhando a passos largos para o estreitamento, em termos de avanço e conhecimento/informativo, daqueles menos preparados para o mercado produtivo e, cada vez mais, assistimos ao alargamento daqueles que contornam a economia buscando especialização e capacitação. Portanto, como entender a prática da ética corporativa? Como garantir coesão, compromisso e fidelidade dos colaboradores da empresa, uma vez que a concorrência para se sair bem no trabalho desencadeia mecanismos egoístas, cujo único intuito é se dar bem e garantir o emprego? Isso não é bom porque destrói o trabalho e permite entroncamentos desnecessários ao processo produtivo da corporação. Hoje empresários entendem que, se o grupo não está bem, seja qual for o motivo, o negócio da empresa estará radicalmente comprometido.
No mundo dos negócios, a falta de ética pode ser um risco muito grande para distanciar as relações entre empregadores, clientes e empregados. Os profissionais de RH entendem que para uma empresa funcionar bem, o fator humano deve ser valorizado; o lado humano fundamenta, nos dias atuais, a cultura empresarial, estrutura suas bases influindo nas decisões da empresa e abrem caminhos para acompanhar transições do novo milênio, transições impostas pelo mundo global e que hoje direcionam a economia mundial. A partir dessas mudanças na era do capital intelectual (gestão do conhecimento), o RH está cada vez mais comprometido para reconstruir tarefas voltadas ao empreendedorismo social e competitivo.
Segundo Wayne Brockbank, responsável pelo programa de Recursos Humanos da Universidade de Michigan, EUA, os profissionais desse setor do trabalho serão o contraponto entre o sucesso e o fracasso de muitas instituições: “o mundo dos negócios está aos pés do RH”.
Os limites de qualquer negócio são estabelecidos por regras e valores, conforme a cultura da empresa. A fronteira que determinará até quando as empresas podem ultrapassar tais limites, dependerá do código de ética que foi combinado entre os profissionais. Diante de um mercado que favorece a política do “passar para trás”, fica difícil estender a boa conduta negocial, porém se a empresa está decidida a durar, a postura ética é rígida, os valores são claros, sem distorções e compensa muito mais um prejuízo nos negócios do que ver a marca da empresa envolvida em ações mal vistas. Qualquer ação profissional deve ser pautada pelos princípios éticos, logo o profissional de RH deve, mais do que nunca, assumir a responsabilidade de que essa será a primeira e a principal orientação na hora de contratar.
É preciso dar continuidade ao processo educativo e formar um profissional comprometido com o interesse público. O conhecimento deve ser compartilhado para crescer, pois representa o bem de produção de uma empresa. Cabe ao profissional de RH promover um ambiente criativo, informal, sorridente, sem permissividade, pois só assim conquistará a confiança do colaborador, afim de que apóie os ideais da empresa para chegar às metas estabelecidas. O RH deve deixar o perfil de empregado para ser empreendedor. Mesmo se tratando do gerente ou do dono da empresa, deve correr riscos para alcançar valores e lucros.
Um profissional em RH deve, pelo compromisso com o desenvolvimento humano da empresa, aprender a olhar o convívio e toda movimentação interna e externa do meio, para investir com objetividade na capacidade ética de cada colaborador. Esse processo é necessário porque, cada vez mais, fica difícil agradar clientes tão exigentes. Portanto, é a parte humanizada da empresa que se responsabiliza por agradar e desenvolver um ambiente favorável à negociação.
A ética corporativa corresponde à uma estrutura familiar, pois o primeiro passo a ser dado no núcleo é a construção de fidelidades, de comunhão e, sobretudo, atitudes de compartilhar situações. Estar pronto para agir em apoio ao outro no momento em que houver necessidade, saber olhar para o membro familiar como uma extensão da minha pessoa, acreditando, também, que haverá recíproca. Como em qualquer família, é natural depositar confiança em um líder – responsável pela organização do grupo – e compreender maus momentos. A motivação para que tudo dê certo, para que novas idéias cheguem como fórmula mágica ao bom desempenho do trabalho, também é fundamental. Lembre-se, uma família desestruturada não chega a lugar algum, pelo contrário, atrai mais problemas que, certamente, levará o grupo ao fracasso.
Negócio algum funciona sem diretrizes, sem articulações e muito menos sem iniciativas. Porém, negócio algum poderá crescer sem apoio, sem união do grupo, sem o coletivo. Outro exemplo a respeito da ética pode ser ilustrado no sistema de compra e venda de produtos, no qual, não há venda sem consumo e sem comprador. Entendo que a ética é um produto de mercado e que deve surtir interesse em obtê-la para sustentar o grupo na corporação.
Na maioria das vezes não podemos nos debater somente pela materialidade das coisas, mas sim pelo crescimento simultâneo, individual e do grupo. Se cada um faz a sua parte esperando reflexos e resultados para todos, então é sinal de que a ética foi consumida pelas pessoas e que as mesmas deixaram de lado os momentos de fofoca, de mentiras, de inventar lamúrias. Todos saem ganhando, gestores satisfeitos, colaboradores tranqüilos de que realizaram boa tarefa e clientes felizes por encontrar o que procuram.
A identidade de cada um, no exercício e reflexão dos valores éticos corporativos, funde-se com a própria marca da empresa, promovendo relações positivas entre empregadores, empregados e clientes cuja responsabilidade social é intensa. Não há sombra de dúvidas de que ética e responsabilidade social são assuntos recentes para muitas corporações. Porém, já está na hora de haver mudança (por bem ou por mal), pois o mercado está exigindo isso.
Formar uma boa equipe é importante e essa preocupação deve existir no momento da contratação। Portanto, os responsáveis pela área de RH devem garantir essa meta também, para que o profissional contratado enquadre-se ao perfil e à filosofia da empresa, entendendo o grau de importância da ética para seu desempenho. Talvez a maior tarefa do profissional de RH, a partir dessas perspectivas sobre ética corporativa, seja a de se responsabilizar pelo aspecto cidadão das empresas.

Fonte: Site:http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=pcidvqitv&i=64157&rev=64

autor: Márcia Leão