sábado, 8 de janeiro de 2011

Existe um pais chamado RH

Alguém um dia escreveu ...


Nele "mora" um povo especial: legisladores, educadores, técnicos, gente que
cuida do pessoal.

Gente que recruta, seleciona e contrata, também paga, desconta e aposenta.

Povo que cuida da saúde, do alimento, providencia o transporte, cuida de
quem bebe, de quem fuma, de quem tem problemas e pendências.

Povo que treina, desenvolve e recicla, que briga pelo salário e pelo benefício, conversa com o sindicato e com a direção.

Fiel da balança entre o Capital e o Trabalho.

Cuida de um, pensando no outro.

Gente que apesar de tanta função, prática e burocrática, sonha e procura
conectar a alma das pessoas, "reinventar" a motivação, resgatar o brilho no
olhar, gente que acredita no ser humano e garimpa talentos.

Seu grande desafio é fazer o concreto e sonhar com o abstrato, receber na chegada e desligar na saída, satisfazer o empregado e o patrão, "um olho na missa e o outro no padre".

Tempo para educar e tempo para punir.

Tempo para mudar e tempo para melhorar.

Plural e Singular.

A sina do
RH é atuar na contradição, "ser empregado esquecendo que o é, ser
patrão lembrando que não o é".

Chamam este País e seu povo de Recursos Humanos. Alguns dizem que chamar o
homem de "recurso" não pega bem, inventaram Departamento de Gente, Setor de
Pessoas, Gestão de Pessoas, nomenclaturas onde o que conta são as posturas.

Polêmicas e contradições à parte, eu sei que para ser RH é preciso vocação,
trabalhar como missão, exercer o ofício com sensibilidade e razão.

Ter nervos de aço, ser a régua e o compasso...

Ficar motivado apesar da frustração, ser os princípios da empresa e agir com o coração.

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